Porra que algum dia tinha que me calhar... foi em Monsaraz! #50
2018 é o meu "ano para esquecer" a nivel desportivo. Motivos vários fizeram-me abrandar o ritmo dos treinos (isto sou eu a ser simpática comigo, na verdade não tenho treinado a ponta de um corno!).
Desde o dia 1 de janeiro e até ao dia de hoje, 25 de março, fiz-me à corrida 12 míseras vezes (1 treino em Março!)...
Mas o Monsaraz Natur Trail é daquelas provas que não se falham e com um simpático convite dos Piranhas do Alqueva para me associar como embaixadora à prova... nem que chovessem picaretas, tinha que ir.
A prova de 12km era duuuuuuuuura! Um sobe e desce impiedoso, muita lama, muita pedra, muito socalco, durinho, durinho.
Ao contrário das outras edições, este ano o início e o fim da prova estavam instalados no Castelo de Monsaraz, mais um ponto a favor de uma prova cuja paisagem não tem igual aqui por estas bandas.
As marcações, a organização, os voluntários, os abastecimentos, tudo preparado ao mais infímo detalhe. Com o cuidado e o carinho de quem quer bem a quem ali vai.
Posto isto resta-me dar os parabéns aos Piranhas e renovar o meu agradecimento, por um lado pela oportunidade de ser uma das caras de uma prova que levo no coração e por outro lado pelo empenho com que a organizam, e que ajuda claramente a subir o nível do trail que se organiza no Alentejo.
Quanto a mim... bem...
Algum dia tinha de ser o dia! Algum dia tinha que me calhar não me sentir em condições de me superar. E assim sendo, deu para tudo. Para desfrutar da paisagem, para tirar fotos, fazer vídeos, conversar com os companheiros do caminho... acabou por ser uma nova experiência nas distâncias curtas.
Meti a teste uns óculos para ver se resolvo o meu problema de lágrimas em prova (deixo de ver!) e, se não foi só coincidência, parece ter resultado.
Por outro lado voltei a cair em prova, baaaaaahhhhh... Já tinha saudades de me esbardalhar. Pontapé numa pedra e... pumba! Parecia uma tartaruga ninja enrolada pelo chão antes do salto para kick rotativo no ar. Apesar de tudo não me magoei, o impacto foi com as mãos e levava as minhas ricas luvas "ampara-quedas". A companhia da minha equipa, rever companheiros de andanças, conhecer malta nova e... cerveja no final porque tudo está bem, quando acaba bem!