A cada meta cruzada, pelo menos, um abraço #57
A cada meta cruzada, gosto de abraços.
Fui habituada desde cedo, pelo meu pai, a abraçar profundamente, descaradamente, sem pudor, sem vergonha, sem medo de mostrar fragilidade ou mariquice.
O meu pai grande e forte com voz de trovão ensinou-me, sem nunca me ter dito, que o abraço é um hábito dos generosos, dos humildes, dos resolvidos, dos bem amados.
O abraço acalma, o abraço cura, o abraço é cumplice das vitórias e é paliativo das derrotas.
O abraço é para quem pode, não é para quem quer.
Felizes os que sabem a que sabe "o" abraço.